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Profissionais de Saúde da Família participam de capacitação para tratamento da dor

Iniciativa realizada em parceria com o Into contribui para criação de rede de atendimento especializado em unidades de atenção básica

Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) promove capacitação no tratamento da dor para cerca de 100 profissionais do programa Saúde da Família, nesta quinta-feira (30), no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. É a segunda palestra sobre o tema realizada por especialistas da Clínica da Dor do Instituto. A primeira foi no dia 13 de outubro no Hospital Municipal Miguel Couto com a participação de 40 profissionais.

A iniciativa tem como objetivo orientar médicos e enfermeiros para que o paciente ortopédico, que sofre com dor, seja atendido e acompanhado próximo de sua residência, em postos de saúde e clínicas da família de diversas áreas da cidade.

“Identificamos a necessidade e buscamos interagir com o Instituto para capacitar os profissionais da rede de saúde e traçar a linha de cuidado da dor. O eixo prioritário é trabalhar a humanização com acolhimento e classificação de risco na perspectiva da formação de rede e organização do serviço, gerando autonomia à gestão, ao indivíduo e ao atendimento”, explica Marta Côrtes, assessora técnica da Subsecretaria de Unidades Hospitalares do município do Rio de Janeiro.

A orientação clínica para o tratamento da dor é baseada no protocolo analgésico recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “O tratamento nesses casos é medicamentoso com uso de dipirona e opioide, disponíveis na rede de atenção básica. Se a pessoa tem dor, indica que algo não está bem. Se for muito intensa e por mais de seis meses, provoca outros problemas tornando-se a própria doença”, afirma o médico acupunturologista Márcio Rondinelli, coordenador da Clínica da Dor do Into.

De acordo com Rondinelli, há ainda questões emocionais e sociais que devem ser observadas com atenção pelos profissionais durante o atendimento. “A dor tem a função de alarme e deve ser monitorada para que o paciente não tenha o sintoma acima do nível razoável”.

Avaliação e tratamento da dor

Na avaliação inicial para verificar os níveis da dor dos pacientes, o Into utiliza como parâmetro a escala visual analógica da OMS, que é caracterizada com imagens de “carinhas” que simbolizam cinco níveis de intensidade: sem dor, leve, moderada, forte e intensa. De acordo com o relato do paciente, o médico propõe o tratamento clínico, com o uso de medicação (analgésico oral ou intravenoso) e a utilização de técnicas de acupuntura e de fisioterapia.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc