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Profissionais são treinados para situação de desastre

Durante três dias integrantes da FN-SUS participam de grupos de trabalho, palestras e atividades coletivas

O Ministério da Saúde realiza, de hoje (20) a sábado (21), em Brasília, o treinamento de 320 profissionais que integram a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), sobre a prática de gestão da saúde em situação de desastres e atividades em grupo.

Este ano, Força Nacional atuou em enchentes que assolaram os povos de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Acre. Essas ações resultaram no envio de 15 toneladas de medicamentos para socorrer vítimas das chuvas nesses estados. Para municípios com danos no abastecimento de água foram disponibilizados frascos de hipoclorito, que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo.

Criada em novembro do ano passado, a Força Nacional do SUS vai investir – até 2014 – R$ 9 milhões no socorro imediato a vítimas de desastres naturais, calamidades públicas ou situações de risco epidemiológico que exigem uma resposta rápida e coordenada, com apoio logístico e equipamentos adequados. Ainda em 2011, o papel da FN-SUS foi decisivo para o atendimento de vítimas de desastres naturais em várias regiões do país, evitando perdas de vidas por causa de chuvas, enchentes, deslizamentos e inundações.

Rede – A Força Nacional do SUS conta com mil voluntários, faz parte de um conjunto de ações do governo federal para reorganizar os serviços de urgência e emergência no SUS. Ela é um dos componentes da Rede Saúde Toda Hora, lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde, e da qual fazem parte o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS 24horas), hospitais, salas de estabilização, atenção domiciliar e Atenção Básica.

Durante os atendimentos, as equipes da Força Nacional também poderão contar com o apoio das estruturas e serviços locais (Defesa Civil, órgão de vigilância e assistência e Corpo de Bombeiros). Em caso de situação adversa ou no caso da realização de ações humanitárias em outros países, a força também poderá ser convocada pelo Ministério da Saúde para prestar auxílio.

FONTE: Ministério da Saúde