Simpósio abre Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer para comunidade médica
Evento discute técnicas e tratamentos nas áreas de neuro-oncologia e neurovascular.
Médico americano considerado um dos principais neurologistas em atividade é destaque.
O Instituto Estadual do Cérebro (IEC) ainda nem foi inaugurado, mas já está promovendo o conhecimento em neurologia. Nesta sexta (31/5) e sábado (1º/6), a unidade, que tem previsão de iniciar as atividades no final de junho, reúne alguns dos principais neurocirurgiões do país no Simpósio de Abertura do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer. A estimativa é de que 300 profissionais de saúde participem do evento, cujo objetivo é debater novas técnicas e formas de tratamento de doenças neurológicas.
Entre os palestrantes, está o americano Robert Spetzler, um dos principais neurologistas em atividade do mundo, com mais de seis mil cirurgias no currículo. Spetzler é chefe da divisão de Neurocirurgia e diretor do Barrow Neurological Institute (BNI), o maior centro de pesquisa e tratamento de doenças neurológicas do mundo, localizado no Arizona. O médico americano Nader Sanai, diretor do Centro de Pesquisas de Tumor Cerebral e do setor de Oncologia Neurocirúrgica do BNI, também é um dos palestrantes do simpósio.
Organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Paulo Niemeyer, o evento conta também com oito palestrantes brasileiros que se dividirão em dois módulos de discussão. No dia 31 de maio, o debate gira em torno de assuntos relacionados à Neuro-oncologia e no dia 1º de junho será abordado o tema Neurovascular. Para os participantes, foi disponibilizado um aplicativo com informações sobre a programação.
— O simpósio traz para o Rio grandes nomes da neurologia do Brasil e de fora do país. O evento é muito oportuno para um instituto que vem para se tornar uma referência nacional no tratamento de doenças do cérebro — disse o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.
IEC – Criado pela Secretaria de Estado de Saúde, o instituto será equipado com o que há de mais moderno no campo da neurocirurgia de alta complexidade e vai disponibilizar técnicas inéditas na rede pública hospitalar. A unidade foi criada para otimizar o atendimento de vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O problema atinge cerca de 16 milhões de pessoas por ano no mundo, 6 milhões vítimas fatais.
O novo hospital também vai concentrar o tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico como tumores, doenças vasculares e degenerativas, além de contar com um Centro de Epilepsia. Os pacientes ainda terão à disposição moderna tecnologia de neurocirurgia com possibilidade de confirmação da extração de tumores via exame de ressonância magnética dentro do próprio centro cirúrgico.
A administração da unidade seguirá o modelo de gestão compartilhada por Organizações Sociais (OSs) e o ambulatório será referenciado pela Central de Regulação de Leitos do protocolo de perfil neurocirúrgico.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br