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Taça das Favelas: edição deste ano vai contar com mobilização pela doação de sangue

Pensou em Taça das Favelas, pensou em responsabilidade social. Em parceria com o Governo do Estado, o tema a ser desenvolvido este ano com jovens, famílias e lideranças nas comunidades é a importância da doação regular de sangue. Neste domingo (11), os líderes das 80 seleções vão receber kit de mobilização para, a partir dele, realizar uma grande gincana para abastecer os estoques de sangue dos hospitais públicos do Rio de Janeiro, através de coletas móveis do Hemorio e nas 26 unidades da Hemorrede. O grande evento vai acontecer no Parque Madureira.

– Cada líder receberá 100 vouchers, que serão distribuídos para potenciais doadores de sangue. Os voluntários poderão, até o início de fevereiro, doar sangue em uma unidade mais próxima de sua residência, ou então, aguardar a visita da unidade móvel do Hemorio, que realizará uma série de coletas especiais em locais a serem divulgados próximas às comunidades – explicou Celso Athayde, secretário-geral da Cufa.

No fim do campeonato, a comunidade que tiver participado mais ativamente convocando doadores, receberá o Troféu Favela Sangue Bom.

– Temos uma parceria de sucesso com a Cufa. Na edição do ano passado da Taça, o trabalho de mobilização pelo combate ao mosquito transmissor da dengue foi fundamental para criar nos jovens atletas e em suas famílias a consciência sobre o papel de cada um na prevenção à doença. Alinhado com o tema que será trabalhado nos Jogos Olímpicos de 2016, escolhemos a doação de sangue para este ano. O Rio de Janeiro tem hoje menos de 2% de doadores regulares de sangue, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda entre 3 e 5. Acreditamos que mobilizações como essa vão nos ajudar a mudar isso – destaca a subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto.

A diretora-geral do Hemorio, Clarisse Lobo, reforça que a ação é uma excelente iniciativa para aproximar o tema das comunidades.

– É muito importante que a população se mobilize para que os estoques de sangue estejam sempre abastecidos – observou Clarisse.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro