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Telescópios espaciais unem-se para explicar explosão variável

O gráfico mostra as mudanças no brilho do evento, gravados pelo telescópio de raios X Swift.[Imagem: NASA/Swift/Penn State/J. Kennea]

Erupções de raios gama
A NASA convocou toda a sua cavalaria astronômica para tentar entender um fenômeno nunca antes visto no céu.

Os telescópios espaciais Hubble, Swift e Chandra X-ray juntaram-se para estudar uma das explosões cósmicas mais intrigantes já observadas – uma super explosão pulsante.

Mais de uma semana depois de seu início, a radiação de alta energia que caracteriza o corpo celeste continua a brilhar e esmaecer, seguidamente.

Geralmente, as erupções de raios gama marcam a destruição de uma estrela maciça, mas as emissões desses eventos nunca duram mais do que algumas horas.

Os astrônomos afirmam que nunca viram nada assim tão brilhante, duradouro e variável antes.

Buraco negro giratório

Embora a pesquisa ainda esteja em curso, os astrônomos afirmam que a explosão incomum provavelmente surgiu quando uma estrela passou muito próximo ao buraco negro central da sua galáxia.

Intensas forças de maré destruíram a estrela, e seus remanescentes continuam a fluir em direção ao buraco negro.

Segundo este modelo, o buraco negro giratório formou um jato efluente ao longo do seu eixo de rotação.

O fenômeno estaria sendo observado porque esse jato, que produz uma poderosa explosão de raios X e gama, está apontado na direção da Terra.

O evento, catalogado como GRB 110328A – de gamma-ray burst (erupção de raios gama) -, foi descoberto no dia 28 Março, na constelação do Dragão.

FONTE: Inovação Tecnológica