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Vacina protege contra os três principais vírus da gripe

É segura e não oferece risco à saúde. Em todo o país, a campanha acontece até o dia 25 de maio

A vacina contra a gripe é segura e protege contra os três vírus que mais circularam no Brasil e hemisfério Sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1).  A gripe é diferente do resfriado. É uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus influenza e com tendência de se disseminar facilmente. Já o resfriado é menos agressivo, de menor duração e é causado por outro vírus. Seguindo recomendação da Organização Mundial da saúde, deste o dia 5 deste mês o Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, realiza a campanha nacional que irá até o dia 25 de maio.

Em todo o país, até a manhã desta sexta-feira, já foram vacinados 12,9 milhões de pessoas, o que representa 43% do público-alvo. A população total a ser vacinada é de 30,1 milhões e a meta é alcançar 80% do grupo prioritário, que corresponde a 24,1 milhões de pessoas.  Este grupo inclui pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde que fazem atendimento a população com infecções respiratórias, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas.

A coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde,  Nair Florentina de Menezes, ressalta que a vacina é segura e bem tolerada. Segundo ela, a ideia de que a pessoa pode ficar gripada após tomar a vacina, é um mito. “Elas são constituídas por vírus inativados, o que significa que contêm somente vírus mortos e há comprovação que não podem causar a gripe”, afirma ela.

A coordenadora recomenda que as pessoas procurem uma unidade de saúde para se vacinarem contra gripe, antes do término da campanha. “Com a proximidade do inverno, o ideal é se prevenir o mais cedo possível”, alerta Nair, lembrando que a vacina é gratuita para o público prioritário, estando disponível nos postos de saúde de todo o país.

A vacina só não é recomendada para pessoas com história de alergia severa à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer componente da vacina. Os casos devem ser avaliados por um profissional de saúde. Quem se vacinou no ano passado, também precisa receber a dose em 2012. Isso porque a imunidade dura, em média, um ano.

PARCIAL – Até o momento, o maior alcance foi verificado entre o público infantil. Já foram vacinadas mais de 2,1 milhões de crianças, o que corresponde a 50,2% deste público-alvo, que é de 4,3 milhões. Quase 2,5 milhões de trabalhadores de saúde também foram vacinados, atingindo uma cobertura vacinal de 41,1% em relação ao total, que é de 2,4 milhões de pessoas.

Também procuram os postos de saúde 854,2 mil gestantes, correspondendo a 39,5% do total de futuras mães, que é de 2,1 milhões de mulheres.  Entre os idosos, quase 8,8 milhões já receberam a dose da vacina contra a gripe, resultando em uma cobertura vacinal de 42,7% do total, que é de 20,5 milhões.

A população indígena recebeu 176,8 mil doses da vacina, o que corresponde a 30,1% dos povos indígenas, somados em 586,6 mil pessoas. Neste público, a vacinação ocorre nas aldeias onde eles vivem. Trata-se de uma população que habita áreas remotas, de difícil acesso, razão pela qual os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes retornam das aldeias.

A campanha deste ano tem como lema “proteger é cuidar”. O Ministério da Saúde distribuiu aos estados e ao Distrito Federal, 31,1 milhões de doses da vacina e repassou R$ 24,7 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais. Esses recursos são usados para custear a infraestrutura das campanhas, como a aquisição de seringas e agulhas, o deslocamento das equipes e o material informativo distribuído. Cerca de 240 mil profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) estão envolvidos na ação.

FONTE: Ministério da Saúde