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Vacinação contra a gripe: apenas sete dos 92 municípios do RJ atingiram a meta de imunização dos grupos prioritários

Vacina contra a gripe deve ser aplicada a partir dos seis meses de idade

No Estado do Rio, 25 dos 92 municípios ainda não vacinaram contra a gripe 50% do grupo prioritário, composto por crianças com idades entre seis meses e menores de cinco anos, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias de parto e indígenas. Outras 60 cidades ainda estão com a cobertura vacinal entre 50 e 89%, enquanto apenas sete chegaram à meta de 90% destes grupos imunizados.

– A vacina é a melhor forma de prevenção contra a gripe e é fundamental que as crianças sejam protegidas antes da chegada do inverno e a queda da temperatura. As crianças estão entre os grupos mais suscetíveis às complicações que a doença pode causar. Apesar de simples, a gripe pode evoluir para casos graves, é preciso que as famílias tenham consciência da importância deste ato de proteção – explica o secretário estadual de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.

Em 2016, a campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada no estado do Rio de Janeiro, como medida preventiva, diante dos casos de H1N1 em São Paulo. A meta de imunizar o público alvo prioritário foi batida antes do fim do período de vacinação, com 4,1 milhões de doses aplicadas, gerando uma cobertura vacinal de 91,5%. Neste ano, o estado ainda registra 74% deste público já vacinado. Em todo o país, por conta da baixa adesão, a campanha foi prorrogada até sexta-feira, 9/6.

– A vacina disponibilizada nos postos de saúde é segura e tem sua eficácia comprovada. A cada ano, o imunizante é atualizado, com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde, que monitora os subtipos de vírus que apresentam maior probabilidade de propagação. Este ano, a vacina protege contra os subtipos H1N1, H1N2 e Influenza B – explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.

Esclareça suas dúvidas sobre vacinação infantil

 Toda criança tem um encontro com a imunização logo ao nascer. E deve repetir esse contato todos os meses, até completar um ano. A partir daí, as idas ao posto de saúde ficam mais espaçadas, mas continuam fundamentais. Com as vacinas aplicadas nessa fase da vida, o bebê estará protegido contra as principais doenças que podem causar complicações graves ou até mesmo a morte. No entanto, na hora de vacinar, muitas dúvidas acabam aparecendo e assustando as mães, por isso, é importante esclarecer que, uma vez observadas algumas orientações, as vacinas são seguras e seus benefícios, inquestionáveis. Abaixo, você confere as principais dúvidas quanto à vacinação infantil:

– A vacina pode causar a doença na criança?

Não.  As vacinas induzem o sistema imunológico da criança a se proteger contra vírus e bactérias, para evitar que a criança fique doente se tiver contato com aquele agente.

– É possível tomar mais de uma vacina ao mesmo tempo?

Sim, as vacinas de cada faixa etária podem ser aplicadas juntas e a criança deve ser observada nas horas seguintes, para detectar eventuais reações adversas.  Outra situação comum é a criança apresentar febre ou indisposição física na data prevista para a imunização. Nesse caso, o recomendado é esperar aquele estado passar, para então vacinar. E o que fazer quando a data prevista para a vacina passou? O Ministério da Saúde recomenda que qualquer dose de vacina que não for administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita seguinte ao posto de saúde. Importante é manter o esquema vacinal em dia.

– Quais são as vacinas que devem ser aplicadas nos primeiros meses de vida?

Algumas vacinas fazem parte do calendário dos primeiros 15 meses de vida e devem ser repetidas anualmente, até a criança completar cinco anos de idade, como as que imunizam contra Poliomielite e Gripe. Abaixo, as vacinas recomendadas para cada idade, incluídas no calendário vacinal do Ministério da Saúde e que estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde.

Ao nascer – A criança recebe a dose única de vacina BCG e a primeira dose da vacina contra Hepatite B.

2º mês – Com a primeira dose da vacina Pentavalente/DTP, a criança será imunizada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B. O bebê também recebe também a primeira dose da vacina contra Paralisia infantil, a primeira dose da vacina Pneumocócica, que protege contra doenças causadas por pneumococos, como otites, pneumonias e meningites, e a primeira dose da vacina contra Rotavírus, que é um vírus que causa diarreia grave, com febre e vômitos.

3º mês – Ocorre a primeira dose da vacina contra Meningite meningocócica C, o tipo de meningite que é mais frequente entre crianças de até dois anos de idade.

4º mês – A criança recebe a segunda dose das vacinas Pentavalente/DTP, contra Paralisia infantil e contra Rotavírus.

5º mês – Nessa idade, o bebê recebe a segunda dose da vacina contra Meningite meningocócica C.

6º mês – Aos seis meses de idade, a criança recebe a terceira dose das vacinas Pentavalente/DTP e contra Paralisia infantil.

9º mês – A partir dessa idade, a criança pode receber a dose única da vacina contra a Febre amarela. No entanto, é preciso avaliar se o local de residência desta criança tem indicativo de vacinação ou se ela irá viajar para algum lugar onde haja circulação do vírus da Febre amarela.

12º mês – Ao completar um ano de idade, o bebê deve receber as doses de reforço para vacina Pneumocócica e Meningite meningocócica C, além da primeira dose da Tríplice Viral, que protege contra Sarampo, Rubéola e Caxumba.

15º mês – Aos 15 meses, ocorrem as aplicações da primeira dose de reforço das vacinas Pentavalente/DTP e contra Paralisia infantil e as doses únicas das vacinas contra Hepatite A e Tetra viral, imunização contra Sarampo, Caxumba, Rubéola e Catapora.

4 anos – São aplicadas as segundas doses de reforço das vacinas Pentavalente/DTP e contra Paralisia infantil

– Quando deve ser tomada a vacina contra a febre amarela?

A vacina contra febre amarela pode ser aplicada a partir dos 9 meses de idade. Crianças com idades entre seis meses e nove meses, se vivem em áreas consideradas de risco para a doença, devem ser avaliadas por um médico para análise dos riscos e benefícios da vacina. A vacina não deve ser aplicada em bebês com menos de seis meses de idade.

– Quando deve ser tomada a vacina contra a gripe? Ela pode ser tomada depois de quanto tempo após a aplicação da vacina contra febre amarela?

As crianças com idades entre seis meses e cinco anos fazem parte dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe. A vacina contra a gripe pode ser tomada junto com a contra a febre amarela, se houver necessidade.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br